quinta-feira, 31 de março de 2011

E A MISSÃO CONTINUA.

“Nossa fidelidade ao Evangelho exige que proclamemos a verdade sobre o ser humano e sobre a dignidade de toda pessoa humana, em todos os espaços públicos e privados do mundo de hoje e a partir de todas as instâncias da vida e da missão da Igreja”. (Dap)
Esse também é nosso papel como missionários de Cristo.
Sabemos das muitas dificuldades existentes no sul do Pará. E uma dessas dificuldades diz respeito à dignidade da pessoa humana.
Uma terra que desde muito tempo vem sendo povoada por pessoas de diversas regiões do país ainda não possui uma identidade cultural definida. Por exemplo, podemos encontrar traços da cultura mineira, baiana, goiana, paraense, catarinense, kaiapó, cearense, maranhense, etc. Há sim, podemos afirmar, uma riqueza cultural, uma riqueza de valores, crenças, etc.
Diante de tanta riqueza, falta ainda alguma coisa?
Sim! Precisamos viver como irmãos. Tantos valores precisam ser observados de perto. Nota-se uma certa negação do ser sul paraense pelos próprios sul paraenses. Nas escolas alguns alunos e professores afirmam: “a capital do sul do Pará não é Belém! É Goiás”. De certo modo, muitos têm razão, pois em Goiás pode ser mais estruturado que Belém e os familiares de muitos não estão em Belém, estão em Goiás. Outros dizem: “a alegria de ser Carajás é mais bonito que a alegria de ser sul paraense”. Mas deve-se observar que enquanto não existir o Estado do Carajás todos são sul paraenses. Mas, será que quando Carajás existir haverá uma identidade cultural? Todos nós queremos que exista uma nova cultura. Como ela será? Maranhenses, goianos, paraenses, mineiros, etc, viverão como irmãos com seus costumes e valores. A partir de agora chega de desprezar o diferente, a nossa riqueza vem do diferente.

Nenhum comentário:

Postar um comentário