Pablo é seminarista da Diocese de Vacaria-RS, e participou da VI Experiência Missionária no ano de 2013 na cidade de Belterra na Diocese de Santarém no Pará. |
De braços abertos a cidade de Belterra-PA,
acolheu a mim e mais de 70 missionários provindos de diversas Dioceses do país.
Um imenso movimento que aconteceu com a participação de todos, fez com que a missão acontecesse e evidenciasse
o Rosto de Cristo. Foi um momento em que missionários e leigos foram
possibilitados de experimentar o inesquecível encontro com Cristo.
Quando falamos em participação, falamos em
“tomar parte da ação” e foi graças ao compromisso e responsabilidade dos
envolvidos, que experimentamos de dois princípios fundamentais na missão:
alteridade e gratuidade. A partir do momento em que enxergamos o que não
queremos ver, que nos importamos com o que o outro sente, que queremos mudar
com gestos concretos a realidade que vemos, temos a verdadeira atitude do cristão:
não ser indiferente frente às
desigualdades e injustiças. O encontro com Cristo nos transfigura, temos
por missão descer do monte e fazer o bem sem esperar retorno, ser totalmente desinteressados,
e nos doar por inteiro a quem precisar. O amor nos domina e capacita-nos para o
impossível.
Ao unirmos a diversidade, ficamos fortes e
percebemos que cada realidade tem sua própria forma de experimentar o mesmo
Jesus. Este estava nos enviando com o tema: “Ele me ungiu para evangelizar os
pobres” (Lc 4, 18). Tivemos inspiração divina, de estarmos sensíveis e não sermos
indiferentes. O Evangelho nos orienta para construir o Reino, que só acontece
mediante a conversão pessoal, a denúncia, e ao anúncio da mudança mediante o
testemunho.
Posso afirmar com propriedade de quem
experimentou: a missão aconteceu e permanecerá acontecendo em nós, pois todos
tomamos-parte-da-ação, a VI Experiência Missionária é da Paróquia que acolheu,
é da Diocese, é das Dioceses, é dos missionários e é principalmente dos pobres.
Enquanto a missão acontecia
exteriormente e se concretizava em gestos, percebemos que ela se realizava
plenamente no interior de nosso coração. Com uma entrega total à vontade de
Deus, sentíamos impulsionados a fazer obras e gestos que sozinhos não conseguiríamos,
é de algo maior que transcende o ser-humano em si, uma sede de justiça aliada
com a esperança da edificação do Reino de Deus.
E com esta esperança de que nossa
vida seja uma constante missão, desejo de todo coração que tenhamos nosso
encontro com o Cristo Ressuscitado, pois é Ele o responsável por tudo o que nos
faz felizes.
Abraço fraterno de
um jovem que sonha com o Reino de Deus edificado em nosso meio.
Fonte: Jornal da Experiência Missionária em Santarém.
Fonte: Jornal da Experiência Missionária em Santarém.
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