quarta-feira, 24 de novembro de 2010

A entrevista com o Papa. Trechos do livro ''Luz do mundo''

Publicado no IHU - 23/11/2010  
O esperado livro-entrevista de Bento XVI, "Luz do mundo", estará nas livrarias dos cinco continentes, em vários idiomas, a partir desta terça-feira, 23 de novembro.


A análise é de Sandro Magister, publicado em seu sítio Chiesa, 22-11-2010. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

No domingo, 21, muitos jornais anteciparam algumas passagens do livro, oferecidas pela Livraria Editora Vaticana, titular dos direitos autorais.

Mas já na tarde do sábado, dia 20, uma antecipação diferente do livro – com passagens muito mais candentes – havia sido publicada pelo L'Osservatore Romano. Com uma imediata repercussão nos meios de comunicação mundiais.

O sábado e o domingo eram os dias do consistório, com a criação de 24 novos cardeais e com as homilias do Papa dedicadas a explicar que a autoridade na Igreja tem como modelo o reino de Cristo: um reino ambíguo que um antigo hino litúrgico canta com as palavras: Regnavit a ligno Deus, um reino exercido por Deus crucificado que diz ao bom ladrão: "Hoje estarás comigo no paraíso".

Mas o consistório foi varrido das notícias. Conquistadas e invadidas pelas passagens do livro adiantadas pelo L'Osservatore Romano.

Sobretudo uma: aquela em que Bento XVI justifica o uso do preservativo por parte de um prostituto (no masculino, no original alemão do livro: ein Prostituierter). Um uso que a doutrina moral católica já admite – junto com o recurso ao uso do preservativo por parte dos cônjuges, quando um deles tem a infecção por HIV –, mas que aqui, pela primeira vez, é aprovado publicamente por um Papa.

E depois mais: as passagens sobre os abusos sexuais do clero, sobre a encíclica "Humanae vitae", sobre Pio XII e sobre os judeus, sobre as mulheres sacerdotes, sobre a burca…
Peter Seewald, o entrevistador, gravou a entrevista em encontros sucessivos com Bento XVI, cada um de uma hora de duração, no verão europeu passado, em Castel Gandolfo (ver foto).

Seewald apresentou antecipadamente um roteiro, mas o diálogo foi livre, e Bento XVI não evitou nenhuma pergunta. O Papa contribuiu só com pequenas correções de forma à transcrição completa, em alemão.

A seguir, as passagens adiantadas pelo L'Osservatore Romano. Os títulos dos parágrafos são do jornal vaticano.

* * *

"LUZ DO MUNDO" - UMA ANTOLOGIA , por Bento XVI.

A alegria do cristianismo

Toda a minha vida sempre foi atravessada por um fio condutor, que é este: o cristianismo dá alegria, amplia os horizontes. Em definitivo, uma existência vivida sempre e apenas "contra" seria insuportável.

Um mendicante

No que se refere ao Papa, ele também é um pobre mendicante diante de Deus, ainda mais do que outros homens. Naturalmente, rezo sobretudo sempre ao Senhor, ao qual estou ligado, por assim dizer, por uma antiga amizade. Mas também invoco os santos. Sou muito amigo de Agostinho, de Boaventura e de Tomás de Aquino. A eles lhes digo: "Ajudem-me!". A Mãe de Deus, depois, é sempre um grande ponto de referência. Nesse sentido, insiro-me na comunhão dos santos. Junto a eles, reforçado por eles, falo também com o Deus bom, principalmente mendicando, mas também agradecendo. Ou contente, simplesmente.



As dificuldades

Eu as havia considerado. Mas sobretudo é preciso sermos muito cautos com a avaliação de um Papa, seja ela significativa ou não, quando ele ainda está vivo. Só em um segundo momento pode-se reconhecer qual lugar, na história em seu conjunto, uma determinada coisa ou pessoa tem. Mas que a atmosfera não seria sempre alegre era evidente, em consideração à atual constelação mundial, com todas as forças de destruição que existem, com todas as contradições que vivem nela, com todas as ameaças e os erros. Se continuasse recebendo apenas consensos, deveria me perguntar se estava verdadeiramente anunciando todo o Evangelho.

O choque dos abusos

Os fatos não me pegaram totalmente de surpresa. Na Congregação para a Doutrina da Fé, eu havia me ocupado dos casos norte-americanos: também havia visto a situação na Irlanda crescer. Mas as dimensões, no entanto, foram um choque enorme. Desde a minha eleição ao sólio de Pedro, havia repetidamente me encontrado com vítimas de abusos sexuais. Há três anos e meio, em outubro de 2006, em um discurso aos bispos irlandeses, havia lhes pedido para "estabelecer a verdade a respeito daquilo que aconteceu no passado, dar todos os passos que forem necessários para impedir que ele volte a ocorrer, assegurar que os princípios da justiça sejam plenamente respeitados e, sobretudo, dar alívio às vítimas e a todas as pessoas que foram atingidas por estes crimes hediondos". Ver o sacerdócio ser repentinamente sujado desse modo, e com isso a própria Igreja Católica, foi difícil de suportar. Naquele momento, porém, era importante não desviar o olhar do fato de que, na Igreja, o bem existe, e não apenas essas coisas terríveis.

A mídia e os abusos

Era evidente que a ação da mídia não estava guiada apenas pela pura busca da verdade, mas que havia também um prazer em colocar a Igreja na berlinda e, se possível, em desacreditá-la. Entretanto, era necessário que ficasse claro isto: enquanto se trate de levar a verdade à luz, devemos reconhecer. A verdade, unida ao amor entendido corretamente, é o valor número um. E depois a mídia não poderia dar esses relatos se na própria Igreja não houvesse o mal. Só porque o mal estava dentro da Igreja é que os outros puderam dirigi-lo contra ela.

O progresso

Surge a problemática do termo "progresso". A modernidade buscou seu próprio caminho guiada pela ideia de progresso e de liberdade. Mas o que é o progresso? Hoje, vemos que o progresso pode ser também destrutivo. Por isso, devemos refletir sobre os critérios a serem adotados para que o progresso seja verdadeiramente progresso.

Um exame de consciência

Além dos planos financeiros individuais, um exame de consciência global é absolutamente inevitável. E a isso a Igreja buscou contribuir com a encíclica "Caritas in veritate". Ela não dá respostas a todos os problemas. Quer ser um passo adiante para olhar as coisas de um outro ponto de vista, que não seja apenas o da fatibilidade e do sucesso, mas do ponto de vista segundo o qual existe uma normatividade do amor pelo próximo que se orienta à vontade de Deus, e não apenas aos nossos desejos. Nesse sentido, se deveria dar um impulso para que realmente ocorra uma transformação das consciências.

A verdadeira intolerância

A verdadeira ameaça diante da qual nos encontramos é que a tolerância seja abolida em nome da própria tolerância. Existe o perigo de que a razão, a chamada razão ocidental, sustente ter finalmente reconhecido aquilo que é justo e avance assim para uma pretensão de totalidade que é inimiga da liberdade. Acredito que é necessário denunciar com força essa ameaça. Ninguém é obrigado a ser cristão. Mas ninguém deve ser obrigado a viver segundo a "nova religião", como se fosse a única e verdadeira, vinculante para toda a humanidade.


Mesquitas e burca

Os cristãos são tolerantes e, enquanto tais, permitem também aos outros a sua peculiar compreensão de si. Alegramo-nos com o fato de que, nos países do Golfo Árabe (Qatar, Abu Dhabi, Dubai, Kuwait) hajam igrejas nas quais os cristãos podem celebrar a missa e esperamos que assim ocorra em todos os lugares. Por isso, é natural que, também entre nós, os muçulmanos possam se reunir em oração nas mesquitas.

No que se refere à burca, não vejo razão de uma proibição generalizada. Diz-se que algumas mulheres que o vestem voluntariamente, mas que na realidade é uma espécie de violência imposta a elas. É claro que não se pode estar de acordo com isso. Porém, se querem vesti-lo voluntariamente, não vejo porque se lhes deva impedir.

Cristianismo e modernidade

O ser cristão é algo vivo, moderno, que atravessa toda a modernidade, formando-a e moldando-a, e que, portanto, em um certo sentido, verdadeiramente a abraça. Aqui é necessária uma grande luta espiritual, como eu quis mostrar com a recente instituição de um Pontifício Conselho para a Nova Evangelização. É importante que busquemos viver e pensar o cristianismo de tal modo que assuma a modernidade boa e justa e, assim, ao mesmo tempo, se afaste e se distinga daquela que está se tornando uma contra-religião.

Otimismo
Se observarmos com mais atenção – e é o que me é possível fazer graças às visitas dos bispos de todo o mundo e também aos outros tantos encontros –, vemos que o cristianismo neste momento está desenvolvendo também uma criatividade totalmente nova [...] A burocracia está consumada e cansada. São iniciativas que nascem de dentro, da alegria dos jovens. O cristianismo talvez assumirá um novo rosto, talvez também um aspecto cultural diferente. O cristianismo não determina a opinião pública mundial, outros estão em sua liderança. Porém, o cristianismo é a força vital sem a qual as outras coisas não poderiam continuar existindo. Por isso, com base naquilo que vejo e do que consigo experimentar pessoalmente, estou muito otimista com relação ao fato de que o cristianismo se encontra diante de uma dinâmica nova.

A droga

Muitos bispos, principalmente os da América Latina, me dizem que onde passa a estrada do cultivo e do comércio da droga – e isso ocorre em grande parte desses países – é como se um animal monstruoso e malvado estendesse a sua mão sobre esse país para arruinar as pessoas. Acredito que essa serpente do comércio e do consumo de droga que envolve o mundo é um poder do qual nem sempre conseguimos ter uma ideia adequada. Destrói os jovens, destrói as famílias, leva à violência e ameaça o futuro de nações inteiras. Essa também é uma terrível responsabilidade do Ocidente: ele precisa de drogas e assim criar países que lhe fornecem aquilo que depois acabará consumindo-os e destruindo-os. Surgiu uma fome de felicidade que não consegue se saciar com aquilo que existe e que depois se refugia, por assim dizer, no paraíso do diabo e destrói completamente o homem.

Na vinha do Senhor

Com efeito, eu tinha uma função diretiva, mas não fiz nada sozinho e trabalhei sempre em equipe. Justamente como um dos tantos operários da vinha do Senhor, que provavelmente fez um trabalho preparatório, mas ao mesmo tempo é alguém que não fez isso para ser o primeiro e para assumir a responsabilidade de tudo. Entendi que, ao lado dos grandes Papas, deve haver também pontífices pequenos, que dão sua própria contribuição. Assim, naquele momento, disse aquilo que eu sentia verdadeiramente [...] O Concílio Vaticano II nos ensinou, com razão, que, na estrutura da Igreja, a colegialidade é constitutiva. Ou seja, o fato de que o Papa é o primeiro na partilha e não um monarca absoluto que toma decisões em solidão e faz tudo por si mesmo.

O judaísmo

Devo dizer que, desde o primeiro dia dos meus estudos teológicos, ficou clara para mim, de alguma forma, a profunda unidade entre a Antiga e a Nova Aliança, entre as duas partes da nossa Sagrada Escritura. Havia compreendido que poderíamos ler o Novo Testamento apenas junto com aquilo que o precedeu, senão não o entenderíamos. Depois, naturalmente, aquilo que aconteceu no Terceiro Reich nos atingiu como alemães e nos levou ainda mais e olhar ao povo de Israel com humildade, vergonha e amor. Na minha formação teológica, essas coisas se cruzaram e marcaram o percurso do meu pensamento teológico. Portanto, era claro para mim – e também aqui em absoluta continuidade com João Paulo II – que, no meu anúncio da fé cristã, devia ser central esse novo entrecruzamento, amoroso e compreensivo, de Israel e Igreja, baseado no respeito do modo de ser de cada um e da respectiva missão […].

Na liturgia antiga, também me pareceu necessária uma mudança. De fato, a fórmula era tal que feria verdadeiramente os judeus e certamente não expressava de modo positivo a grande e profunda unidade entre Velho e Novo Testamento. Por esse motivo, pensei que, na liturgia antiga, era necessária uma modificação, particularmente com referência à nossa relação com os amigos judeus. Eu a modifiquei de tal modo que ali estivesse contida a nossa fé, ou seja, que Cristo é salvação pata todos. Que não existem duas vias de salvação e que, portanto, Cristo também é o salvador dos judeus, e não só dos pagãos. Mas também de tal modo que não se rezasse diretamente pela conversão dos judeus em sentido missionário, mas para que o Senhor apresse a hora histórica em que nós todos estaremos unidos. Por isso, os argumentos utilizados por uma série de teólogos polemicamente contra mim são imprudentes e não fazem justiça ao que foi feito.

Pio XII

Pio XII fez todo o possível para salvar as pessoas. Naturalmente, sempre se pode perguntar: "Por que não protestou de maneira mais explícita?". Acredito que ele entendeu quais seria as consequências de um protesto público. Sabemos que, por essa situação, ele sofreu muito pessoalmente. Sabia que, em si mesmo, deveria falar, mas a situação o impedia. Ora, pessoas mais razoáveis admitem que Pio XII salvou muitas vidas, mas sustentam que ele tinha ideias antiquadas sobre os judeus e que não era à altura do Concílio Vaticano II. O problema, porém, não é isso. O importante é aquilo que ele fez e aquilo que ele procurou fazer, e acredito que é preciso reconhecer verdadeiramente que ele foi um dos grandes justos e que, como nenhum outro, salvou muitos e muitos judeus.

A sexualidade

Concentrar-se só sobre o preservativo quer dizer banalizar a sexualidade, e essa banalização representa justamente a perigosa razão pelas quais tantas e tantas pessoas não veem mais na sexualidade a expressão do seu amor, mas apenas uma espécie de droga, que se administram por si mesmos. Por isso, a luta contra a banalização da sexualidade também faz parte do grande esforço para que a sexualidade seja valorizada positivamente e possa exercer o seu efeito positivo sobre o ser humano na sua totalidade. Pode haver casos individuais justificados, por exemplo quando um prostituto [ein Prostituierter] utiliza um preservativo, e esse pode ser o primeiro passo para uma moralização, um primeiro ato de responsabilidade para desenvolver novamente a consciência do fato de que nem tudo é permitido e que não se pode fazer tudo aquilo que se quer. No entanto, esse não é o modo verdadeiro para vencer a infecção do HIV. É verdadeiramente necessária uma humanização da sexualidade.

A Igreja

Paulo, portanto, não entendia a Igreja como instituição, como organização, mas como organismo vivo, no qual todos agem uns pelos outros e uns com os outros, estando unidos a partir de Cristo. É uma imagem, mas uma imagem que conduz em profundidade e que é muito realista também só pelo fato de que nós acreditamos que na eucaristia verdadeiramente recebemos Cristo, o Ressuscitado. E se cada um recebe o mesmo Cristo, então verdadeiramente todos nós somos reunidos nesse novo corpo ressuscitado como o grande espaço de uma nova humanidade. É importante entender isso e, assim, entender a Igreja não como um aparato que deve fazer de tudo – embora o aparato lhe pertença, mas dentro de limites –, mas sim como organismo vivo que provém do próprio Cristo.

A encíclica "Humanae vitae"

As perspectivas da "Humanae vitae" continuam sendo válidas, mas encontrar caminhos que possam ser percorridos humanamente é outra coisa. Acredito que sempre haverá minorias intimamente persuadidas pela justeza daquelas perspectivas e que, vivendo-as, permanecerão plenamente satisfeitas, de forma a se tornarem para os outros um fascinante modelo a ser seguido. Somos pecadores. Mas não devemos assumir esse fato como instância contra a verdade, isto é, quando essa alta moral não é vivida. Devemos procurar fazer todo o bem possível e sujeitar-nos e suportar-nos reciprocamente. Expressar tudo isso também do ponto de vista pastoral, teológico e conceitual no contexto da atual sexologia e pesquisa antropológica é uma grande tarefa à qual é preciso se dedicar mais e melhor.

As mulheres
A formulação de João Paulo II é muito importante: "A Igreja não tem de modo nenhum faculdade de conferir às mulheres a ordenação sacerdotal". Não se trata de não querer, mas de não poder. O Senhor deu uma forma à Igreja com os Doze e depois com a sua sucessão, com os bispos e os presbíteros (os sacerdotes). Não fomos nós que criamos essa forma da Igreja, mas ela foi constituída a partir dEle. Segui-la é um ato de obediência, na situação atual talvez um dos atos de obediência mais graves. Mas justamente isto é importante: que a Igreja mostre não ser um regime arbitrário. Não podemos fazer aquilo que queremos. Pelo contrário, há uma vontade do Senhor para nós, à qual nos atemos, embora isso seja cansativo e difícil na cultura e na civilização de hoje. Dentre outras, as funções confiadas às mulheres na Igreja são de tal forma grandes e significativas que não se pode falar de discriminação. Assim seria se o sacerdócio fosse uma espécie de domínio, enquanto, pelo contrário, deve ser completamente serviço. Se olhamos a história da Igreja, então nos damos conta de que o significado das mulheres – de Maria a Mônica até a Madre Teresa – é de tal forma eminente que, segundo muitas pessoas, as mulheres definem o rosto da Igreja mais do que os homens.

Os novíssimos

É uma questão muito séria. A nossa pregação, o nosso anúncio é, com efeito, amplamente orientado, de modo unilateral, à criação de um mundo melhor, enquanto o mundo realmente melhor quase não é mais mencionado. Aqui, devemos fazer um exame de consciência. Certamente, busca-se ir ao encontro da audiência, de dizer-lhes aquilo que está em seu horizonte. Mas a nossa tarefa é, ao mesmo tempo, romper esse horizonte, ampliá-lo e olhar para as coisas últimas. Os novíssimos são como pão duro para os homens de hoje. Parecem-lhes irreais. Em seu lugar, eles gostariam de respostas concretas para o hoje, soluções para as tribulações cotidianas. Mas são respostas que ficam na metade do caminho, se não permitirem também pressentir e reconhecer que eu me estendo para além desta vida material, que há o juízo e que há a graça e a eternidade. Nesse sentido, devemos também encontrar palavras e modos novos para permitir que o homem rompa o muro do som do finito.

A vinda de Cristo

É importante que toda época esteja perto do Senhor. Que também nós mesmos, aqui e agora, estejamos sob o juízo do Senhor e nos deixemos julgar pelo seu tribunal. Discutia-se sobre uma dupla vinda de Cristo, uma em Belém e uma no fim dos tempos, até que São Bernardo de Claraval falou de um "Adventus medius", de uma vinda intermediária, por meio da qual Ele sempre entra periodicamente na história. Acredito que ele tenha tomado a tonalidade certa. Nós não podemos estabelecer quando o mundo irá acabar. Cristo mesmo disse que ninguém sabe, nem mesmo o Filho. Porém, devemos permanecer, por assim dizer, sempre perto da sua vinda e principalmente estar certos de que, nas penas, ele está perto. Ao mesmo tempo, devemos saber que, para as nossas ações, estamos sob o seu juízo.



O livro

Bento XVI, "Luce del mondo. Il Papa, la Chiesa e i segni dei tempi. Una conversazione con Peter Seewald", Livraria Editora Vaticana, Cidade do Vaticano, 2010, 284 páginas.









___________________________

Pe. Geraldo Martins

Assessor de Imprensa - CNBB

E-mail: imprensa@cnbb.org.br

Tel.: (61) 2103-8313 / 8119-3762
(Doc. postado por tempo limitado)

Nenhum comentário:

Postar um comentário